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Por que o DPO ou a sua Consultoria para a LGPD não pode ser só Jurídico ou só Tecnologia

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Por que o DPO ou a sua Consultoria para a LGPD não pode ser só Jurídico ou só Tecnologia

O Encarregado de Dados (DPO) precisa unir direito, tecnologia e negócios para gerar valor real na adequação à LGPD. A abordagem multidisciplinar — especialmente via DPO-as-a-Service — reduz riscos, otimiza processos e fortalece a governança de dados.

Adequação à LGPD e manutenção da conformidade com a LGPD exige mais que conformidade em papel

A Lei Geral de Proteção de Dados criou o DPO como elo permanente entre titulares, áreas de negócio, equipes técnicas e a Autoridade Nacional. Limitar a função a um mero guardião de documentos conduz ao chamado paper compliance: políticas impecáveis, mas fluxos de dados e integrações de sistemas invisíveis que podem comprometer a segurança e a reputação da empresa. Somente uma leitura abrangente do ambiente corporativo permite converter a lei em vantagem competitiva.

Porque uma abordagem para privacidade focada apenas no aspecto jurídico se mostra insuficiente?

Quando o programa de privacidade se apoia exclusivamente no viés jurídico, a energia concentra-se em contratos, políticas e bases legais, deixando em segundo plano a forma como informações circulam na infraestrutura tecnológica. Integrações de APIs, bancos de dados distribuídos e logs de acesso — que movem dados pessoais em frações de segundo — permanecem fora do radar. O resultado é um arcabouço documental robusto, mas incapaz de impedir vulnerabilidades práticas que podem levar a incidentes ou multas vultosas.

Além disso, é essencial compreender cada tratamento de dados sob a ótica do negócio: para que a informação é usada, qual valor ela gera e quais dependências operacionais existem. Só assim o DPO (Encarregado pela Proteção de Dados) consegue propor soluções tecnicamente viáveis — seja anonimização, pseudonimização, segregação lógica ou controles de acesso — que preservem a eficiência dos processos, evitem gargalos e, ao mesmo tempo, não incrementem os níveis de exposição ao risco. Sem essa visão integrada, exigências legais podem travar operações críticas ou, inversamente, medidas brandas podem deixar a organização vulnerável.

Porque uma abordagem unicamente tecnológica para atingir a conformidade com a LGPD também falha?

No extremo oposto, investir apenas em ferramentas como SIEMs ou CASBs, sem um framework de governança, gera silos blindados que não dialogam com obrigações legais nem com a estratégia do negócio. Sem definição clara de bases legais, prazos de retenção e critérios de minimização, a tecnologia não sabe exatamente o que deve proteger nem por quanto tempo. Desalinhada aos processos, a iniciativa consome orçamento sem produzir redução efetiva de risco ou retorno sobre o investimento.

A própria TI precisa lembrar que seu papel primordial é suportar o negócio. Assim como o Jurídico envolve as áreas operacionais para traduzir a lei em processos, a Tecnologia deve cocriar soluções com os gestores de produto, marketing e atendimento. Quando o negócio enxerga a TI como parceira — e não como mero provedor de serviços interno ou criador de “burocracia” — fica muito mais fácil eliminar riscos de shadow IT e shadow AI, manter padrões corporativos de segurança e acelerar a inovação de forma segura.

Além disso, cabe à TI garantir o desenvolvimento seguro de sistemas, seja por modelos internos ou pela preparação de requisitos que contemplem segurança da informação, validação rigorosa dos entregáveis e testes contínuos de vulnerabilidade. Sem essa disciplina, qualquer ajuste de código ou implantação de nova API pode abrir brechas que anulam semanas de esforço jurídico, de negócios e governança.

O triângulo de valor do programa de privacidade e proteção de dados

A governança de dados eficaz repousa em três pilares complementares. O Jurídico garante a aderência normativa, redigindo políticas, cláusulas e registros de operações de tratamento (ROPA). A Tecnologia traduz essas regras em controles concretos — criptografia, monitoramento e automação — que sustentam a proteção contínua. Já as áreas de Negócios asseguram que processos, indicadores e treinamentos estejam alinhados à realidade operacional, permitindo que a privacidade caminhe lado a lado com a inovação e os objetivos estratégicos.

Vale ressaltar que o DPO não pode trabalhar de forma reativa nem sobrecarregada. Para gerar valor, ele precisa atuar proativamente, abordando as áreas de negócio, mantendo pontes de comunicação abertas, apoiando testes de aderência às políticas internas e estruturando a forma como as evidências são produzidas e documentadas. Essa postura preventiva garante respostas rápidas a auditorias, reduz o ciclo de análise de incidentes e eleva a confiança de stakeholders internos e externos.

5 Benefícios claros do modelo multidisciplinar de DPO-as-a-Service

Multidisciplinaridade pronta para a LGPD

Contratar serviços de DPO-as-a-Service entrega, num único pacote, especialistas em aspectos legais, segurança da informação, gestão de riscos e transformação organizacional. Isso evita inflar headcount interno e permite ajustar o nível de serviço conforme a maturidade da empresa.

Atualização contínua pelo Encarregado pela Proteção de Dados

O provedor acompanha de forma dedicada as evoluções regulatórias e as novas ameaças cibernéticas, atualizando processos e controles sem sobrecarregar o time interno e garantindo que o programa permaneça vivo e relevante.

DPO-as-a-Service como fator de redução de custos e prazos, através da alocação part-time de profissionais experientes

Como o serviço é modular, a organização paga apenas pela alocação que precisa, reduzindo custos fixos ligados a contratações permanentes. Além disso, a experiência prévia da equipe externa acelera a implantação de ferramentas e fluxos de trabalho especializados.

Por outro lado também ajuda na priorização do trabalho, uma vez que a equipe não precisa “concorrer” com outras demandas e responsabilidades rotineiramente associadas ao DPO interno, reduzindo também o risco de conflito de interesses.

Expertise e know-how advindos de outros setores e culturas

Por atender clientes de múltiplos segmentos e geografias, o provedor de DPO-as-a-Service importa uma diversidade de pensamento que enriquece o processo de adequação. Lições aprendidas em indústrias diferentes revelam soluções criativas, benchmarkings atualizados e práticas de inovação que muitas vezes escapam ao escopo de uma equipe interna focada apenas no próprio nicho. Essa visão externa — guiada por experiências multiculturais — amplia a capacidade da empresa de antecipar riscos, adotar tendências e adaptar-se rapidamente às exigências de mercados globais.

E claro, mantendo toda a sua informação proprietária e propriedade intelectual preservada.

Engajamento das áreas de negócio: chave do sucesso no desenvolvimento de uma cultura de privacidade

O valor pleno de um DPO multidisciplinar só se materializa quando as áreas de negócio são parceiras ativas. Elas precisam ter liberdade — e incentivo — para recorrer ao encarregado pela proteção de dados sempre que um novo tratamento de dados surgir ou quando houver alterações nos fluxos já mapeados. Ferramentas colaborativas, como o DPO Helper, oferecem um canal estruturado em que cada área registra mudanças, solicita Avaliações de Impacto (DPIAs) ou notifica incidentes, tudo com rastreabilidade e agilidade. Essa comunicação contínua reduz riscos de shadow IT, shadow AI, mantém os registros atualizados e garante que a proteção de dados acompanhe o ritmo da inovação.

LGPD: Governança de dados, processos e tecnologia que gera valor real ao negócio

Combinar competências jurídicas, tecnológicas e de negócios — seja por meio de um time interno robusto, seja por meio de um DPO-as-a-Service — transforma obrigações legais em decisões estratégicas. Ao antecipar riscos, acelerar diligências e reforçar a reputação da marca, a organização não só se protege contra multas e incidentes, mas também ganha vantagem competitiva em mercados cada vez mais exigentes em matéria de privacidade e governança de dados.

Sobre a Macher Tecnologia

A Macher Tecnologia é uma empresa especializada em soluções Digital, focada em privacidade e proteção de dados. No mercado desde 2018, suporta clientes de diferentes indústrias em suas jornadas de conformidade, de forma multidisciplinar e hands-on.

Com uma abordagem inovadora, a Macher Tecnologia auxilia empresas na implementação de estratégias eficazes de conformidade com LGPD e GDPR, fornecendo consultoria, treinamento e ferramentas tecnológicas para gestão de riscos e proteção de dados corporativos.

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